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Servidores do Detran paralisam no Dia Nacional de Luta em Defesa de Direitos

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Em assembleia geral dos servidores do Detran-MT realizada na última quarta-feira(21) a categoria decidiu que vai paralisar as atividades por 24 horas aderindo ao Dia Nacional de paralisação e luta pelos direitos dos trabalhadores. A paralisação foi convocada pelo conjunto do movimento sindical em todo o Brasil para a próxima quinta-feira (29), em combate ao PLP 257/2016, à PEC 241/2016, ao PLC 30/2015 e às reformas trabalhista e previdenciária, que retiram direitos históricos dos trabalhadores. No âmbito do Estado, a data também marca o Dia de Combate ao Calote na RGA, desde a aprovação na Assembleia Legislativa da lei imposta pelo Executivo que descumpriu o direito constitucional à revisão integral, em parcela única e na data-base. Já para a RGA do ano que vem o Governo do Estado enviou o projeto da Lei de Diretrizes Orçamentárias para a Assembleia Legislativa com ausência de previsão do índice que recomporá o subsídio dos servidores no ano de 2017;

Daiane Renner, presidente do Sindicato dos Servidores do Detran-MT (Sinetran-MT), explica que: “ a paralisação é também em protesto aos atrasos no pagamento do décimo terceiro salário que vem sendo realizado pelo governo há dois meses e do salário de parte do funcionalismo estadual já anunciado pelo Governo do Estado para a folha deste mês. Outra pauta de reivindicação que marca o dia de paralisação é pelo cumprimento do acordo firmado pelo governo com a categoria no início deste ano que trata da melhoria das condições de trabalho e atendimento, especialmente no que tange à estrutura e segurança, implementação das ações de saúde e segurança do trabalhador, publicação do manual de procedimentos e da nomeação dos aprovados no concurso público. Ao todo os prazos previstos no cronograma foram descumpridos um a um pelo Governo, numa demonstração de total desrespeito, falta de compromisso e de palavra”.

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No que tange tanto aos projetos os quais tramitam no Congresso Nacional, como os já anunciados pelo Governo Federal a ação unificada de sindicatos tanto do setor público como do setor privado em todo o Brasil vai contra medidas como o congelamento dos salários e dos investimentos nos serviços públicos pelo prazo de até vinte anos, a proibição da realização de novos concursos públicos e de nomeações, a elevação da idade para aposentadoria e da alíquota de contribuição previdenciária dos trabalhadores, a liberação da terceirização sem limites nos serviços públicos e nas empresas privadas, além da flexibilização de direitos trabalhistas como jornada de trabalho, férias, 13º, dentre outros. A paralisação de 24 horas dar-se-á em todas as unidades do Detran do Estado. Na sexta-feira (30) as atividades serão retomadas.

“Trata-se da defesa de direitos conquistados com muita luta pela classe trabalhadora, ameaçados pela PEC 241/2016, PL 257/2016 e o conjunto das reformas. Aqui no Estado o Governo já vem implementando essas medidas, mesmo antes da tramitação desses projetos, como foi o caso do calote na RGA, a contenção de despesas essenciais para a prestação das políticas públicas, a suspensão de concursos e nomeações. Com a justificativa da crise governos de todas as esferas, independente do partido, estão tentando nos impor um retrocesso histórico nos direitos de acesso aos serviços públicos essenciais à toda a população e nos direitos trabalhistas. Nossa categoria sempre tomou posição na defesa de direitos e mais uma vez cumprirá o seu papel e estará nas ruas nessa importante data de unidade e resistência”, finaliza Daiane.

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Os servidores do Detran e das demais categorias que aderiram à Paralisação Nacional se mobilização no dia 29, a partir das 8h, em ato público na Praça Ulisses Guimarães (em frente ao Shopping Pantanal).
Assessoria de Imprensa

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PM realiza formatura de 509 alunos do 32º Curso de Formação de Soldados nesta quinta-feira (18)

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Solenidade também forma cinco oficiais médicos e promove 295 policiais militares
Hallef Oliveira | PMMT

SECOM-MT

A Polícia Militar de Mato Grosso realiza, na noite desta quinta-feira (18.04), a formatura dos 509 alunos da 32ª Turma do Curso de Formação de Soldados (CFSD) da instituição. A solenidade contará com a presença do governador Mauro Mendes e acontece a partir das 19h, no Parque de Exposições de Cuiabá.

A cerimônia marca a conclusão da formação dos alunos soldados, aprovados no concurso da Segurança Pública do Governo do Estado. No curso, iniciado em julho do ano passado, os alunos passaram por conhecimentos teóricos e práticas sobre a carreira militar. Com a formatura, os novos soldados irão reforçar o policiamento nas cidades do interior do Estado.

Na solenidade, ainda será realizada a formatura da turma do Curso de Adaptação de Oficiais de Saúde (CAOS), com cinco alunos também aprovados pelo concurso. Os novos oficiais médicos finalizam a formação e serão graduados ao posto de segundo-tenente.

Promoção de militares

A cerimônia também marca a promoção de 295 policiais militares a novos postos dentro da corporação. Entre os oficiais, além dos novos oficiais médicos, também serão promovidos 30 policiais ao posto de capitão e oito militares para o posto de tenentes-coroneis.

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Já entre os praças, 43 militares passam a função de subtenentes, enquanto 134 policiais assumem o posto de primeiro-sargento, 77 assumem como segundo-sargento e quatro como terceiro-sargento, além disso, dois militares são promovidos a cabo.

A solenidade realizada nesta quinta-feira (18) é alusiva ao dia de Tiradentes, celebrado em 21 de abril, considerado o patrono das polícias militares em todo o país.

Serviço | Formatura do 32º Curso de Formação de Soldados e promoção de policiais militares

Data: 18/04 (quinta-feira)

Hora: 19h

Local: Parque de Exposições Senador Jonas Pinheiro – Av. Manoel José de Arruda (Beira Rio), bairro Porto, Cuiabá-MT

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Fazendeiro que gastou fortuna em desmate químico no Pantanal fica em silêncio durante interrogatório

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 Fazendeiro que gastou fortuna em desmate químico no Pantanal fica em silêncio durante interrogatório


16 de Abril de 2024 às 14:10
Notas fiscais emitidas por revendedoras de produtos agrícolas ultrapassam o valor de R$ 15,6 milhões
Assessoria | Polícia Civil-MT
A | A
A Polícia Civil, por meio da Delegacia Especializada de Meio Ambiente (Dema), realizou o interrogatório do pecuarista, alvo da Operação Cordilheira, responsável pelo desmate químico em uma área mais de 80 mil hectares na região do Pantanal mato-grossense. O desmatamento ilegal atingiu vastas áreas de vegetação em, ao menos, 11 propriedades rurais pertencentes ao investigado.

No interrogatório, realizado por vídeo, o fazendeiro C.O.L. optou em permanecer em silêncio, sobre as condutas em apuração, que ocasionaram a mortandade de espécies arbóreas com o uso irregular reiterado de agrotóxicos em área de vegetação nativa.

A área abrangida pelo despejo criminoso de agrotóxicos para desmatamento químico compreende 81.223,7532 hectares dos imóveis rurais de propriedade do investigado, integralmente inseridas no bioma Pantanal – em planícies alagáveis da Bacia do Alto Paraguai, no município de Barão de Melgaço.

A região, deveria ser ícone na proteção ambiental por se constituir em Patrimônio Natural da Humanidade e Reserva da Biosfera, reconhecida pela Unesco, patrimônio nacional assegurado na Constituição Federal, além de ser a maior planície alegável do planeta e abrigar riquíssima biodiversidade.

O investigado possui em torno de 277 mil hectares, o correspondente a 2.700 km² de área integralmente no bioma pantaneiro e constitui quase 6% da área total do Pantanal de Mato Grosso, estimada em 48.865 km². Conforme as investigações e considerando as ofertas de imóveis similares à venda no Pantanal, cujo preço de mercado está em torno R$ 2,8 mil, o hectare para as áreas de maior valor, as propriedades investigadas valem juntas, aproximadamente, R$ 775,6 milhões.

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Aquisição e uso do agrotóxico

A análise de dados fiscais realizados pelo Núcleo de Inteligência da Dema constatou que no período de 1º de fevereiro de 2021 a 08 de fevereiro de 2022 foram adquiridos agrotóxicos de várias distribuidoras destinados à propriedade investigada, totalizando R$ 9,5 milhões.

Na ocasião, foram emitidas notas fiscais por revendedoras de produtos agrícolas no valor de R$ 15,6 milhões, cujos valores permitem aferir a proporção dos danos causados pelas condutas dos investigados, vinculados aos planos de voos para aplicação criminosa dos defensivos adquiridos.

A investigação apurou ainda que a aplicação dos produtos feita por avião agrícola totalizou 240 toneladas ao custo de mais de R$ 4 milhões. Nas propriedades do investigado também foram encontradas toneladas de semente de capim, que iam ser plantados no lugar da vegetação nativa destruída.

Nas buscas realizadas no mês de março de 2023 foram encontradas diversas embalagens de produtos químicos e agrotóxicos, confirmando a autoria e a causa entre o desfolhamento das espécies nas áreas das propriedades rurais do investigado e o emprego de substâncias químicas hábeis a ocasionar o dano ambiental registrado. As amostras coletadas na vegetação e nos sedimentos detectaram a presença de quatro herbicidas: Imazamox, Picloram, 2,4-D e Fluroxipir.

Os produtos são classificados com potencial de periculosidade ambiental III, perigoso ao meio ambiente. Por meio de perícia foi comprovada a contaminação em amostras da vegetação, do solo e da água.

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A delegada titular da Dema, Liliane Murata, destaca que a Instrução Normativa 02/2008, do Ministério da Agricultura, proíbe a aplicação de aérea de agrotóxicos em áreas situadas a 250 metros de mananciais de água. “A aplicação dos produtos tóxicos por via aérea tornou mais grave o dano ambiental, já que o Pantanal é área alagada, o que possibilita que as substâncias químicas sejam conduzidas pelas águas e atinja a fauna, ictiofauna e até seres humanos com a contaminação dos rios”, disse a delegada.

Valoração do dano ambiental

As autuações do órgão ambiental do Estado, decorrentes da investigação policial, e lavradas apenas no período de julho a agosto de 2023 resultaram em nove termos de embargo e interdição pelas degradações ambientais, contra nove dos imóveis rurais do investigado. A multas dos autos de infração somaram R$ 2.891.716.627,50 bilhões e é a maior autuação já registrada pela Sema e, consequentemente, a maior penalidade aplicada em Mato Grosso.

O custo da reparação dos danos ambientais somado ao valor das multas aplicadas pelo órgão ambiental do Estado apontam um prejuízo de mais de R$ 5,2 bilhões, soma superior ao valor de venda de todas as propriedades do investigado situadas no bioma Pantanal, levando em conta a avaliação de mercado das áreas rurais da região.

Na operação foram arrestadas e sequestradas, além de indisponibilidade de bens de 11 propriedades rurais com a finalidade de suprir parte do prejuízo e reparar o dano ambiental bilionário.

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